Lembrei de ti...
Neste pequeno instante.
Pretendo dizer-te que ando perdido,
Há procura de uma alma semelhante.
Neste pequeno instante.
Pretendo dizer-te que ando perdido,
Há procura de uma alma semelhante.
Por promessas que a vanidade levou,
Pelos actos que a memoria nunca apagou…
Só me resta… o pensamento.
Desta dor conduzida ao sofrimento.
Eu caminho na noite escura sem luar,
Vagueio entre o silêncio e o ar,
Pensando, Ó sorte onde me queres levar?
Mas continuo a cavalgar…
Pedido pela sorte, que teima em não chegar.
E não vai ser a morte que me irá levar!
Oh! Só me resta a solidão,
No meu coração de papelão.
Pelos actos que a memoria nunca apagou…
Só me resta… o pensamento.
Desta dor conduzida ao sofrimento.
Eu caminho na noite escura sem luar,
Vagueio entre o silêncio e o ar,
Pensando, Ó sorte onde me queres levar?
Mas continuo a cavalgar…
Pedido pela sorte, que teima em não chegar.
E não vai ser a morte que me irá levar!
Oh! Só me resta a solidão,
No meu coração de papelão.
Vivo na sombra da escuridão,
Pobre é o fantasma que me dá a mão.
Imagens ofuscas que agora pairam pelo ar,
São tristes figuras vampíricas que vejo a lutar.
Sinto arrepios na companhia de ténues traições.
Lá fora a chuva, dança, brinca, com raios e trovões.
Este cheiro a incenso! Que me mata... arrasta-se pelo chão,
Com o timbre dos sinos,(que agora mais do que nunca)tocam em vão.
Foge Satanás!
Sai agora, eu quero que vás...
Corre Satanás!
Vai-te embora, deixa-me em paz!
E onde estas tu? Oh belzebu!
Não quero mais sofrer, nem nunca ser como tu!
Eu sei que tens, o poder eternamente...
E que procuras o sangue antes do sol nascente.
Pobre é o fantasma que me dá a mão.
Imagens ofuscas que agora pairam pelo ar,
São tristes figuras vampíricas que vejo a lutar.
Sinto arrepios na companhia de ténues traições.
Lá fora a chuva, dança, brinca, com raios e trovões.
Este cheiro a incenso! Que me mata... arrasta-se pelo chão,
Com o timbre dos sinos,(que agora mais do que nunca)tocam em vão.
Foge Satanás!
Sai agora, eu quero que vás...
Corre Satanás!
Vai-te embora, deixa-me em paz!
E onde estas tu? Oh belzebu!
Não quero mais sofrer, nem nunca ser como tu!
Eu sei que tens, o poder eternamente...
E que procuras o sangue antes do sol nascente.
Sinto uma luz, que me inunda o quarto!
Que dança, e foge…
Que mata o meu espanto.
Não vejo o branco nem outra cor!
Qual raio de luz… (é esta…)
É incolor?
Tem brilho! …eu sei! Em volta de si,
Que solta o silencio e o medo que há em ti.
Um conto? Será?
Um sonho é que não!
Talvez fantasias?
Perdidas em vão...
E tu? Tens medo? É verdade!
Um sonho da realidade,
Desse mundo que é só teu…
Que vive numa alma em outro céu…
Que dança, e foge…
Que mata o meu espanto.
Não vejo o branco nem outra cor!
Qual raio de luz… (é esta…)
É incolor?
Tem brilho! …eu sei! Em volta de si,
Que solta o silencio e o medo que há em ti.
Um conto? Será?
Um sonho é que não!
Talvez fantasias?
Perdidas em vão...
E tu? Tens medo? É verdade!
Um sonho da realidade,
Desse mundo que é só teu…
Que vive numa alma em outro céu…
Havia uma cruz na antiga calçada.
Para uns é uma venerável pedra...
Para outros... é nada!
Mas passam anos e quase ninguém repara,
Na velha cruz...
Que em tempos, algo perfeito lembrára!
Uns acreditam no seu valor.
Enquanto outros preferem guardar a sua dor.
Por entre pedras, ali! Vai ficando...
Tão fria como imóvel, ali! Vai sonhando...
Só o luar lhe faz companhia!
Oh! Velha pedra esquecida… da calcada vazia.
Para uns é uma venerável pedra...
Para outros... é nada!
Mas passam anos e quase ninguém repara,
Na velha cruz...
Que em tempos, algo perfeito lembrára!
Uns acreditam no seu valor.
Enquanto outros preferem guardar a sua dor.
Por entre pedras, ali! Vai ficando...
Tão fria como imóvel, ali! Vai sonhando...
Só o luar lhe faz companhia!
Oh! Velha pedra esquecida… da calcada vazia.
Vou falar de ti!
Esta noite…
Quero falar de ti!
Nesta noite…
Deixa-me falar de ti!
Só de uma noite…
Quero entrar no teu espaço!
Esta noite…
É só, e tudo aquilo que faço!
Nesta noite!
(*)
Mas como será a tua essência? Princesa!
O teu mais belo segredo?
Numa noite, só consegui ver a beleza,
E de te perder tenho medo.
Dá-me esse teu mundo!
Esta noite…
É só, e tudo num segundo!
Nesta noite!
Deixa-me!
Tocar, sentir, olhar…
Tudo nesta noite.
Pois se o mundo amanha acabar,
Não haverá mais outra noite!
(*) Verso dedicado a uma Princesa.
Esta noite…
Quero falar de ti!
Nesta noite…
Deixa-me falar de ti!
Só de uma noite…
Quero entrar no teu espaço!
Esta noite…
É só, e tudo aquilo que faço!
Nesta noite!
(*)
Mas como será a tua essência? Princesa!
O teu mais belo segredo?
Numa noite, só consegui ver a beleza,
E de te perder tenho medo.
Dá-me esse teu mundo!
Esta noite…
É só, e tudo num segundo!
Nesta noite!
Deixa-me!
Tocar, sentir, olhar…
Tudo nesta noite.
Pois se o mundo amanha acabar,
Não haverá mais outra noite!
(*) Verso dedicado a uma Princesa.
Para sempre… perdido…
Abraçado a frio, pelo chão.
Deixaste-nos um eterno vazio…
E a fúria da incompreensão.
Dedicado à memória de Rui Mouriga
Abraçado a frio, pelo chão.
Deixaste-nos um eterno vazio…
E a fúria da incompreensão.
Dedicado à memória de Rui Mouriga
Jamais irás, de novo te apaixonar?
O mundo, esse já nos fugiu…
Não posso! Não quero! Nem devo tentar,
Esse amor que nunca existiu.
Ainda sentes o perfume?
Mas, o coração não me embate,
Na doença, que foi lume,
Da cor púrpura do teu engate.
O mundo, esse já nos fugiu…
Não posso! Não quero! Nem devo tentar,
Esse amor que nunca existiu.
Ainda sentes o perfume?
Mas, o coração não me embate,
Na doença, que foi lume,
Da cor púrpura do teu engate.
Posso te contar uma história?
De gente que não é gente!
Uma nova! Dessa gente que mente…
De gente que na memória tem vazio, e não sente.
De gente que não é gente!
Uma nova! Dessa gente que mente…
De gente que na memória tem vazio, e não sente.
Não seja o pó, o malfeitor desta viagem.
Não seja o tempo que em vão, corre…
Seja sim, o belo e fresco perfume desta paisagem,
Que na memória minha, da tua eternidade nunca morre.
Não seja o tempo que em vão, corre…
Seja sim, o belo e fresco perfume desta paisagem,
Que na memória minha, da tua eternidade nunca morre.
Não importa, o caminho que lhe dás.
Não olhes, nem voltes atrás.
Não prometas… nem lhe dês a mão.
Não oiças o choro do teu coração.
Que não te caíam lágrimas,
De gotas salgadas.
Que te encham a alma,
De tudo um pouco ou de nadas.
Jura… aqui...
Jura por ti!
Que o amor não vai,
Sair daqui!
Mas sei que em ti habita uma arrogância,
Que te atormenta e esvanece…
Em crescente movimento mata a ânsia.
Do bem que o teu coração bem merece!
Não olhes, nem voltes atrás.
Não prometas… nem lhe dês a mão.
Não oiças o choro do teu coração.
Que não te caíam lágrimas,
De gotas salgadas.
Que te encham a alma,
De tudo um pouco ou de nadas.
Jura… aqui...
Jura por ti!
Que o amor não vai,
Sair daqui!
Mas sei que em ti habita uma arrogância,
Que te atormenta e esvanece…
Em crescente movimento mata a ânsia.
Do bem que o teu coração bem merece!