ESBOÇO

Nótula é um esboço. Esboço é esquema de palavras...


Suffering

As i suffer...
Just here inside of my chest,
I still feel the soul to bleed.
Eyes cannot see... what the hands Play,
Dull thoughts that I have, all the day.

You said!
I said!
We said!
Nothing...

A small fog is everything what I can see,
No! It does not have no light.
It does not have brightness
Inside of me...

O teu olhar

Com uma voz no pensamento, a piscar na memória.
Quando por um segundo sopra o vento, recordei a nossa história.

Trago numa mão o perfume, e noutra o suor.
Não há paixão sem ciúme, numa alma sem rancor.

O teu olhar...
Como me olha!
Como me segue!
Me faz sonhar...

Lembraste da estrela cadente, que reflectia sobre o mar!
Do amarelo envolvente, que mais parecia o teu olhar...

O teu olhar...
Como me olha! (não vais...)
Como me segue! (não vais...)
Me faz sonhar, o teu olhar... (enfeitiçar...)

Que razão?

Somos todos filhos de um homem só!
Quando morrermos seremos apenas pó…
Não consigo suportar essa razão…
Que morre mesmo na minha mão.

É como veneno que entra em nosso ser!
É como heroína que não me deixa viver!
É como uma porta, fechada, encravada…
Por mais que lutemos, não nos vai dar em nada.

Foi por palavras que um dia ouvi dizer!
“O amor é fogo que arde sem se ver”
Foi por segredos que nunca te abandonei...
Mas tu! nunca estavas, quando eu de ti precisei.


Poema dedicado ao Sérgio Cunha “Cult”

Momento

Porque é que o arrepio existe?
Quando nasce um sentimento.
Dirigido pelas artérias, insiste!
Nutrindo o pensamento,
Aquando em ar que se move.
Esporeando o coração em batidas,
Em palpitações sucessivas…
Aceleradas pelo momento.

Sou mais do que isso

Agasalho na mente, um AMOR solitário.
Que nasceu das cinzas do meu, coração humanitário.
Onde na existência de uma sombra, lutou...
E num momento de revés, enfurecido comigo, fraquejou.

Houve um clamor dentro de mim,
Que ainda me chama e sorri.
Agora voa, voa sim...
Como quem chama por ti.

Eu,
Não acredito!
No teu saber... (tu sabes que...)
Eu sou mais do que isso,
Mais do que ter,
Do que prazer.

Não Fales

Tu
Que puxas o Batom,
Que mordes os lábios,
Com um ar de solidão.

Que pintas,
Com dedos de papel...
Que molhas o teu blush,
No suor da tua pele.

Tu
Que apagas sentimentos,
Que fazes das palavras,
Sofrimentos...

Que sofres,
Dos outros corações...
E pecas no silencio,
Com actos e traições.

O coração sofre,
Mas não se pode ver!
Fechado no teu cofre,
Ninguém vai saber...

Não fales de AMOR.
Não digas que é AMOR.
Não fales do AMOR.
Assim...
Não digas que é AMOR.
Não fales de AMOR.
Não digas AMOR.
A mim...