Não há sol. Não há mar.
Não há vida.
Não há morte nem luar.
Não há relâmpago ou trovão.
Não há vento. Não há neve.
Não há chuva nem grão.
Não há tempo. Não há viagem.
Não há flores nem paisagem.
Não há rei. Não há rainha.
Não há princesa nem fada-madrinha.
Não há príncipe. Não há conto.
Não há feitiço ou defronto.
Não há profecia. Não há sapo.
Não há bosque, floresta nem mato.
Não há fábula. Não há bela adormecida.
Não há historieta, nem coisa parecida.
Não há bruxa, nem malvada.
Não há amor. Não há nada…
Não há vida.
Não há morte nem luar.
Não há relâmpago ou trovão.
Não há vento. Não há neve.
Não há chuva nem grão.
Não há tempo. Não há viagem.
Não há flores nem paisagem.
Não há rei. Não há rainha.
Não há princesa nem fada-madrinha.
Não há príncipe. Não há conto.
Não há feitiço ou defronto.
Não há profecia. Não há sapo.
Não há bosque, floresta nem mato.
Não há fábula. Não há bela adormecida.
Não há historieta, nem coisa parecida.
Não há bruxa, nem malvada.
Não há amor. Não há nada…
Nos duzentos vai o carro.
A mágoa está ultrapassada,
Pela velocidade do momento.
Não há luz para além do túnel.
Não há vida no firmamento.
Não há nada aqui, nem no pensamento.
Vou, voo, corro no tempo,
No contra relógio ferido...
Não há palavra!
Nem musica no ouvido.
Desisto do mar, do sol, da lua.
Desisto do que é nosso,
Desisto do meu,
Desisto do teu...
Da tua verdade enganosa e crua!
E de tudo que me foste querido.
A mágoa está ultrapassada,
Pela velocidade do momento.
Não há luz para além do túnel.
Não há vida no firmamento.
Não há nada aqui, nem no pensamento.
Vou, voo, corro no tempo,
No contra relógio ferido...
Não há palavra!
Nem musica no ouvido.
Desisto do mar, do sol, da lua.
Desisto do que é nosso,
Desisto do meu,
Desisto do teu...
Da tua verdade enganosa e crua!
E de tudo que me foste querido.
A noite já lá vai…rápida, triste e longa.
Tenho nas mãos as palavras,
E nas estrelas, tenho luz abrupta feita de nadas…
Tentando compreender, o que nunca entendi!
É como picar na memória, neste silencio…
Que agora tenho lembranças de ti.
Tenho nas mãos as palavras,
E nas estrelas, tenho luz abrupta feita de nadas…
Tentando compreender, o que nunca entendi!
É como picar na memória, neste silencio…
Que agora tenho lembranças de ti.